sexta-feira, 13 de julho de 2012

A sua parte que hoje sou eu.

Ai! Dá até vontade de morrer. Vê-lo assim, beijando o rostinho dela. O dela, não. O meu. Porque o rosto dela era meu mesmo sem ser.
Ah, ver os braços morenos de moleque sujando a pele alva dela. E as mãozinhas sendo espetadas pelo cabelo escuro dele.
Sento os olhos em cima dela para ter certeza de que mesmo não podendo afaga-la, ninguém também o fará.
Olhe para mim e lembre da languidez dos meus olhos sorrindo quando os seus  casam e desquitam dos meus.
Ai! Dá até vontade de morrer. Vê-lo assim, beijando o rostinho dela. O dela, não. O seu.

7 comentários:

  1. É doloroso demais ver isso. Amar alguém e ver esse alguém nos braços estranhos.
    Gostei daqui. Visita-me? ;*

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  2. Dói e não cicatriza, dói e marca uma vida.

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  3. Deu raiva só de ler essa história, viu! rsrs
    É complicado!

    Beijos

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  4. Até no outro, se faz ser você. Um processo certo da saudade, do emaranhado doloroso... Que dói sem cessar. Dali um tempo abre-se flores...

    Bonito aqui!

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  5. Meu último poema foi justo sobre esse sentimento estranho e pouco decifrável do fim que, na verdade, não é um corte definitivo.

    Bom texto!

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  6. Dores internas marcam mais que as dores físicas.

    Gostei do blog!

    Beijos, Fernanda

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  7. Sei bem como é isso... Dói. Mas uma hora passa, menina.
    Gostei daqui, volto mais vezes.
    Um beijo, @pequenatiss.

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